terça-feira, 30 de setembro de 2008

VIDA

Pelas ruas da cidade pessoas andam num vai e vem
Não veêm o cair da tarde vão nos seus passos como reféns
De uma vida sem saída vida sem vida mal ou b
em
Pelos bancos desses parques, ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde, o horizonte tenta dize
r
Que há sempre um novo dia, a cada dia em cada ser


Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de si além do pr
óprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Pelos becos, pelos bares pelos lugares que ninguém

Há sempre alguém querendo uma esperan
ça, sobreviver
Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter


Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de si além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde o
utro universo


Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter
Talvez, quem sabe, por essa cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E dê vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver vida, vida
Vida, vida